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SCMMagazine / Edição anual - agosto 2023 a julho 2024




O Grupo Lactalis dá mais um passo para a redução de emissões de CO2 através de um acordo com a Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, para a criação de uma nova comunidade de energia. Depois do Entreposto Logístico de Perafita, será instalada uma Unidade de Produção para Autoconsumo Coletivo (UPAC) de 1 MW na fábrica da Parmalat, na Landeira, num passo que reforça o empenho da líder mundial na produção de produtos lácteos no compromisso estratégico de “Better for the Planet”.

Esta comunidade de energia contará com um total de 1.834 painéis solares fotovoltaicos que serão colocados num terreno adjacente ao das instalações da Parmalat Portugal no Município de Palmela, Distrito de Setúbal. Este espaço desocupado será, desta forma, valorizado através de uma instalação que terá capacidade para gerar aproximadamente 1.580 MWh de energia, anualmente.

“Havendo uma área de terreno disponível fazia todo o sentido valorizá-la com uma instalação solar que permitirá gerar energia para a fábrica da Parmalat Portugal, mas também para outros consumidores que queiram fazer parte de mais esta comunidade”, diz José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades.

Alinhada com o compromisso estratégico do Grupo Lactalis, o “Better for the Planet”, esta UPAC de 1 MW, a implementar na fábrica onde são produzidos os produtos das marcas Parmalat, UCAL ou Santal, entre muitas outras, reduzirá em cerca de 20% a dependência desta unidade da rede elétrica. A fábrica passará a ter acesso a energia limpa, isto ao mesmo tempo que partilhará com outras empresas e famílias a geração em excesso, desde que localizadas num raio de até 4 km.

“Com a instalação de Painéis Solares na nossa fábrica aumentamos, de forma significativa, o consumo de energia limpa e reduzimos as emissões de CO2. Damos assim mais um importante passo no nosso compromisso de “Better for the Planet” em que estamos empenhados há já alguns anos, acrescenta Miguel Romão, Diretor Geral da Parmalat Portugal.”

Esta será a segunda comunidade de energia realizada pela Greenvolt Comunidades com o Grupo Lactalis. Em 2022, ficou acordada a instalação de 880 painéis solares fotovoltaicos no Entreposto Logístico de Perafita, de onde são enviados para os seus clientes e consumidores produtos de marcas como President, Galbani, Yoco e Yoggi. Esta UPAC tem uma capacidade instalada de 477 KWp capaz de atingir uma produção anual de 659 MWh e permitir uma redução de 175 toneladas de CO2 por ano.

Estudo Global Insights revela as 7 principais tendências do setor de Bens de Consumo

Em 2023, a indústria de Bens de Consumo continua a evoluir para oferecer aos consumidores mais valor, personalização, conectividade e uma melhor experiência. À medida que enfrenta expectativas cada vez maiores por parte dos clientes, este setor encontra-se também num contexto vincadamente marcado pela incerteza económica, instabilidade geopolítica, desequilíbrios nas cadeias de abastecimento e pela crescente escassez de talento. 

Esta situação tem vindo a ser agravada pela gradual necessidade de novas competências nas empresas, muitas difíceis de encontrar no mercado.  Neste sentido, o ManpowerGroup, líder mundial em soluções de gestão de talento, revela os mais recentes resultados do ManpowerGroup Global Insights, estudo que avança as sete principais tendências que irão afetar a indústria de Bens de Consumo e que identifica as mudanças no comportamento de compra dos consumidores, as estratégias de relação com os consumidores, apesar da incerteza económica, e as implicações destas tendências na gestão de talento. 

“A indústria de Bens de Consumo tem vindo a sofrer grandes transformações nos últimos anos, muito associadas à maior automatização e digitalização dos negócios. As prioridades mudaram e, agora mais do que nunca, é essencial colocar o consumidor, as suas necessidades e expectativas, no centro da estratégia. Para tal, é fundamental que se consiga gerir, reter e captar o talento mais qualificado nas empresas do setor, já que as pessoas são o motor para a sua evolução. Acreditamos que esse se deve constituir o seu principal foco e prioridade”, explica Rui Teixeira, Country Manager do ManpowerGroup.

Tendência 1 – Atenção às expectativas dos consumidores

As expectativas dos clientes em relação às marcas continuam a aumentar. Temáticas como a responsabilidade social corporativa, a sustentabilidade, a conveniência ou a transparência são cada vez mais inegociáveis. Paralelamente, aumentam também as exigências relativamente a uma experiência de consumo mais digital, personalizada e em constante melhoria, com o comércio eletrónico a ampliar cada vez mais a sua quota no mercado retalhista. Além destes fatores, com a inflação a afetar o poder de compra global, os consumidores procuram, atualmente, propostas de valor que entreguem mais por um custo menor.

O serviço e a experiência do cliente tornam-se cada vez mais centrais na estratégia das empresas, no entanto, segundo dados da Qualtrics, 36% dos consumidores afirmam estar insatisfeitos com as suas experiências recentes de serviço ao cliente. Este contexto está a impulsionar as empresas do setor a procurar o talento ou os parceiros externos adequados para melhorarem continuamente o seu contacto com o cliente, em particular, no contexto digital, ao mesmo tempo que a pressão sobre os preços acentua a necessidade desta otimizarem os seus custos de trabalho.

Tendência 2 – Os consumidores querem mais

Para dar resposta aos atuais desafios do mercado, as empresas estão a aproximar-se dos consumidores e a concentrar-se nas necessidades que ainda não se encontram satisfeitas. Assim, têm vindo a desenvolver modelos de negócio omnicanal e diretos ao consumidor, e a inovar na forma como utilizam os dados dos consumidores e os novos canais de relação com o cliente.

Para garantirem a concretização de todos estes progressos, cresce a necessidade das empresas encontrarem o talento com as competências necessárias – nomeadamente no domínio do desenvolvimento de aplicações e da ciência dos dados, mas também da logística e do ecommerce –, capazes de apoiar a expansão das vendas DTC (diretas ao consumidor). Conseguir fazer esta gestão do talento permitirá às organizações criar um modelo de negócio mais direto, sustentável e conectado.

Tendência 3 – A Transformação do Retalho

A inovação no setor está a aumentar, indo mais além do digital, para oferecer experiências de consumo sem atritos, com novos formatos de retalho para satisfazer a crescente procura de experiências únicas por parte dos consumidores. Os grandes líderes da indústria estão a introduzir ferramentas que proporcionam ao cliente uma experiência sem necessidade de contacto, combinando carrinhos inteligentes, sensores avançados, câmaras e a possibilidade de pagamento móvel, que permitem evitar filas de espera. Aumenta também, naturalmente, a penetração do comércio eletrónico, prevendo-se que este represente entre 18% e 30% das vendas de produtos alimentares até 2030, segundo dados da McKinsey.

Esta mudança de paradigma exige, por isso, a implementação de programas de upskilling e reskilling para ajudar os trabalhadores do retalho a adaptarem-se a estes novos modelos de negócio. Ao mesmo tempo, vem impulsionar a transferência da procura por profissionais da linha da frente para áreas como a logística e distribuição, manutenção e serviço ao cliente. Por fim, revela-se cada vez mais necessária a análise da localização e o planeamento da força de trabalho, para aproximar a distribuição do comércio eletrónico do consumidor.

Tendência 4 – Para levar, com sustentabilidade, por favor

Novos atores e modelos de negócio estão a entrar no mercado de Bens de Consumo para transformar as formas tradicionais de retalho e serviço ao consumidor. Os negócios verdes surgem com alternativas mais sustentáveis aos produtos tradicionais, sendo que, cada vez mais startups verdes levantam volumes importantes de financiamento, num movimento que está a colocar pressão adicional sobre as marcas estabelecidas para aumentarem os seus esforços de sustentabilidade.

Tendo este fenómeno em conta, prevê-se que os modelos de venda baseados em subscrições – “as-a-service” – continuem a crescer e a oferecer o valor procurado pelos consumidores, a par do aumento dos pedidos de restaurantes de entrega, recolha e drive-thru. Consequentemente, a procura por empregos verdes continuará a aumentar, nomeadamente em funções como logística inversa ou recondicionamento, ao mesmo tempo que cresce também a necessidade de apostar em programas reskilling, upskilling e outplacement para profissionais em funções tradicionais afetadas pela inovação.

Tendência 5 – Fabricar, mas mais depressa

Com a Indústria 4.0 em pleno desenvolvimento, os fabricantes procuram maximizar a produtividade, através da utilização crescente de uma combinação de automação, inteligência artificial, fabricação aditiva, big data analytics, conectividade e robótica. A automatização dos armazéns tem vindo a ser cada vez mais recorrente – capaz de proporcionar uma melhoria de 20% a 50% nos níveis de serviço, segundo a BCG –, e a fabricação aditiva, ou seja, a impressão 3D e 4D, surge agora para substituir os processos de fabrico anteriores.

O avanço da Indústria 4.0 implica, portanto, um aumento da procura por talento técnico qualificado para suportar os novos processos de fabrico, bem como a necessidade de aquisição de novas competências por parte dos profissionais, com vista a desempenharem as novas funções criadas pela automatização.

Tendência 6 – Em breve, num país perto de si

As empresas estão a reexaminar décadas de globalização e consolidação das suas cadeias de abastecimento, que permitiram poupanças de custos significativas, mas uma redundância mínima quando qualquer parte da cadeia é interrompida – como se verificou na pandemia. Desta forma, mais de metade dos fabricantes afirmam ter realizado operações de nearshore - investimento em países próximos - ou reshore - incentivo do retorno da produção para o país de origem - nos últimos 24 meses, segundo dados da EY.

Com esta tendência de descentralização, aumenta a procura de talento na indústria transformadora localizada mais perto dos principais mercados de consumo da Europa e da América do Norte. Revela-se assim essencial às empresas definirem estratégias de localização da sua força de trabalho, de forma a identificarem e garantirem o acesso aos profissionais mais qualificados.

Tendência 7 – Agir enquanto a oferta se mantém

Ainda que a procura global por talento se mantenha elevada, o mercado enfrenta desafios como a inflação global e a escassez de talento, com 86% dos empregadores de bens e serviços de consumo em Portugal a afirmarem ter dificuldade em encontrarem os profissionais desejados, segundo o Talent Shortage Survey 2023.

Sendo este desencontro de competências o “novo normal”, aumenta a necessidade de as empresas melhorarem continuamente a sua proposta de valor enquanto empregadoras, para recrutarem e reterem o talento que procuram. Esta realidade implica o desenvolvimento de abordagens inovadoras para manterem trabalhadores altamente qualificados, mas que se encontram em envelhecimento, sendo essencial a aposta urgente na sua aquisição de competências, através de programas de upskill e reskill.

O estudo ManpowerGroup Global Insights revela a necessidade do setor dos Bens de Consumo se reinventar dentro dos seus modelos de negócio, desenvolver maior resiliência nas cadeias de abastecimento, garantir um controlo dos custos e conduzir uma ação significativa nos seus objetivos ESG, necessitando, em primeiro lugar, de ultrapassar o principal desafio humano: atrair e reter talento qualificado.


Notícias

Mobirise

06|08|2023

Dachser expande ligação aérea entre Singapura e Frankfurt

A Dachser acaba de alargar a oferta na rota entre Singapura e Frankfurt, passando a incluir um serviço diário de transporte de carga aérea. Os clientes irão, assim, beneficiar de uma capacidade assegurada com um tempo de trânsito de 72 horas, bem como do acesso à rede europeia de transportes da empresa a partir da cidade alemã. Refira-se que o aeroporto de Singapura é um dos maiores da Ásia e um importante eixo de ligação à Europa. As cargas que chegam à Europa através do gateway de Frankfurt são introduzidas na vasta rede europeia.
“Graças às elevadas frequências de entrega de que dispomos, disponibilizamos aos nossos clientes um transporte rápido e fiável das suas mercadorias”, explica Hélder Martins, branch manager da DACHSER Portugal Air and Sea Logistics. “Através da plataforma online eLogistics, é possível acompanhar todos os processos ao longo da cadeia de abastecimento e aceder em tempo real ao ponto de situação dos envios”, conclui.
Com o objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), os clientes de carga aérea da Dachser podem escolher a opção de reserva “Combustível Sustentável”, um serviço disponibilizado pela empresa em todas as rotas a nível mundial por um custo adicional. Ao utilizar “Combustível de Aviação Sustentável” (“Sustainable Aviation Fuel” – SAF), os envios de carga aérea são realizados com uma redução de 30 por cento das emissões de gases com efeito de estufa.

Mobirise

06|08|2023

Locky 'by CTT' fecha parceria com o maior Grupo de Farmácias em Portugal

A Locky, marca de cacifos do Grupo CTT, fechou uma parceria com o Grupo Nossa Farmácia, que conta com 10 anos no mercado e mais de 300 farmácias de norte a sul do país, para a instalação de cacifos em várias localizações daquela rede. Até ao final do ano, mais de 70 cacifos públicos estarão disponíveis em vários pontos de norte a sul do País, para todos os clientes que ali desejem receber as suas encomendas.
Todos os cacifos vão permitir a receção de todas as encomendas de e-commerce dos sites com ponto de entrega CTT, mas esta parceria vai mais além, passando também a disponibilizar o levantamento de produtos de saúde e bem-estar das farmácias do grupo.
“Esta parceria é um passo totalmente diferenciador quando falamos do serviço self-service na receção de encomendas. A Locky é uma marca que responde às exigências quotidianas dos seus clientes e que se pauta por oferecer soluções cada vez mais inovadoras e de conveniência. Estamos muito satisfeitos em dar este passo com a Nossa Farmácia, um grupo de referência em Portugal e que vai permitir, certamente, mais comodidade a todos os clientes”, destaca Francisco Travassos, CEO da Locky.
A rede Locky está em expansão e conta já com uma oferta de mais de 600 cacifos, tanto públicos, como click & collect e corporativos, localizados em diversos pontos de norte a sul, nomeadamente em plataformas de transporte intermodais, centros comerciais, campus universitários, redes de retalho físico, ou no caso dos corporativos, em empresas.

Mobirise

06|08|2023

ID Logistics expande torre de controlo IDEO na Europa

A ID Logistics anunciou a expansão da sua torre de controlo europeia IDEO através da criação de uma filial na Polónia. A equipa, localizada até agora na sede da IDEO em Saint-Priest e composta por 69 pessoas, foi reforçada com cerca de 30 novos gestores da cadeia de abastecimento.
A partir de 2024, a IDEO irá gerir mais de 500.000 ordens de transporte (TO) por ano (comparativamente às 280.000 geridas em 2022), representando mais de 500 milhões de euros em compras anuais de transporte para uma dúzia de grandes transportadoras europeias, adiantou a empresa em comunicado.
A co-logística, através da otimização e agrupamento dos fluxos que gere, é uma resposta eficiente às três principais limitações da logística atual: falta de disponibilidade de recursos; gestão adequada e redução de custos, bem como à redução do impacto ambiental. Empenhada, desde sempre, nestes desafios, a ID Logistics desenvolveu know-how e serviços únicos no mercado que lhe permitem responder a todas as necessidades dos seus clientes. Esta nova oferta de co-logística, que otimiza os fluxos internacionais em grande escala, permite à ID Logistics: iniciar um processo de melhoria contínua das operações logísticas e de transporte dos clientes; identificar oportunidades de produtividade e reduzir a pegada ambiental.

Mobirise

06|08|2023

Cadeias de abastecimento de alta tecnologia começam a estabilizar

O choque na cadeia de abastecimento de componentes eletrónicos, incluindo os semicondutores, foi abrupto e a disrupção causada teve grande impacto porque se seguiu a décadas de relativa estabilidade e previsibilidade dos prazos de entrega e preços das matérias-primas. Além disso, estratégias como o inventário just-in-time e a produção otimizada proporcionaram uma pressão persistente no sentido da baixa dos preços das matérias-primas e dos produtos acabados. No entanto, a pandemia virou de pernas para o ar este ecossistema bem estabelecido.
Após três anos de caos sem precedentes, a cadeia de abastecimento de produtos eletrónicos não só recuperou como está agora numa posição ainda mais forte do que antes. Uma miríade de fatores contribuiu para esta situação.
Após três anos difíceis, num ambiente de longos prazos de entrega e preços crescentes, chegámos finalmente a um momento em que a oferta da maioria dos materiais é abundante e a pressão é no sentido da descida dos preços. Os fornecedores do sector da eletrónica responderam aos desafios enfrentados durante a pandemia e, em muitos casos, excederam a rotação, produzindo em excesso assim que a matéria-prima voltou a ficar disponível. Este facto é evidenciado pelos recentes relatórios de resultados de empresas como a Samsung, a Micron e outros fornecedores de semicondutores, que apontam para níveis de existências elevados com resultados mais baixos.
A diversidade de fornecedores está a expandir-se para além da China.

Mobirise

06|08|2023

Grupo KLOG fecha 2022 com volume de faturação de 130M€

A KLOG atingiu em 2022, ano em que assinalou uma década de atividade, um volume de faturação de 130 milhões de euros. A empresa espera, este ano e no seguimento dos resultados e evolução alcançados, continuar a crescer, definindo como objetivo para 2023 uma faturação total de 160 milhões de euros.
Embora a divisão Intermodal continue a ser a mais significativa, representando 70 por cento do volume de faturação, foi no Air&Sea que a KLOG obteve uma performance mais positiva.
A equipa da KLOG é composta por 200 pessoas – número que tem vindo, também, a aumentar. Comparativamente a 2021, o número de colaboradores cresceu 25 por cento, cenário que implica uma adaptação por parte da empresa. “Um dos principais desafios do departamento de gestão de pessoas da KLOG será a implementação de um modelo de gestão de desempenho integrado com o portal de colaborador”, refere Egídio Lopes, managing diretor da KLOG. E acrescenta: “Acreditamos que esta ferramenta vai promover o feedback contínuo a todos os colaboradores, assumindo, assim, um papel fundamental na gestão e retenção de talento da KLOG”.
Sustentabilidade é prioridade em 2023
Depois de, no último ano, ter revalidado a certificação ISO 14064 (Responsabilidade e Verificação de GEE) – que valida o cumprimento das normas relativas à emissão de gases com efeito de estufa –, a KLOG vai reforçar o compromisso no combate às alterações climáticas. A empresa está, neste momento, a desenvolver o segundo relatório de sustentabilidade e, no final do ano, vai entregar certificados de carbono aos clientes que se destacarem no cálculo da Pegada de Carbono.

Mobirise

06|08|2023

Há 12 mil startups em Portugal e faturam 1 750 milhões de euros

As cerca de 12 mil startups que existem em Portugal são quase todas de base tecnológica, pertencendo 85% delas aos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia. Em 2021, estas startups registaram um volume de negócios agregado de 1 750 milhões de euros, empregaram cerca de 25 mil pessoas e exportaram 562 milhões de euros.
As conclusões são da Informa D&B, que desenvolveu uma análise destas empresas, face à importância que desempenham na evolução do tecido económico nacional. sobre este universo de empresas. Esta análise incide em particular sobre o ritmo a que as startups estão a ocupar espaço no tecido empresarial, o seu desempenho financeiro, os segmentos em que atuam, as regiões onde predominam, o seu perfil exportador, dimensão, tipo de gestão, os riscos associados a estas empresas e a sua resiliência financeira.
28% das startups são exportadoras e os negócios que mantêm com outros países representam um terço do total da sua faturação. No restante tecido empresarial, incluindo as empresas com idade até 10 anos, bem como as restantes PME, pouco mais de 10% vendem para o exterior e as exportações não ultrapassam os 20% do total do volume de negócios.
Entre 2018 e 2021, as startups cresceram a um ritmo mais elevado que os restantes segmentos, quer no volume de negócios (16,4%), quer no emprego (12,2%). Em cerca de 20% das startups, o crescimento do volume de negócios verificou-se em 3 anos consecutivos. Apenas as empresas mais jovens, que estão em atividade há menos de 10 anos, registam valores de crescimento próximos dos verificados pelas startups 

Mobirise

06|08|2023

Grupo Garland abre quarto centro logístico em Gaia

O Grupo Garland, um dos líderes nacionais nas áreas de logística, transportes e navegação, abre mais um centro logístico, em Gaia. Com 10.500 m2, 27 cais desnivelados e capacidade para movimentar 15.000 paletes, este é o quarto centro logístico que a Garland Logistics – empresa do Grupo, dedicada a esta área – abre no concelho e o terceiro a abrir no espaço de um ano.
Atualmente, a empresa dispõe de seis centros no Norte (com uma área total de 110.000 m2, distribuídos por Gaia e Maia), dois no Centro (35.500 m2, em Aveiro) e dois no Sul do país (22.000 m2, distribuídos por instalações em Cascais e Alcochete).
Segundo Ricardo Sousa Costa, membro do conselho de administração do Grupo e CEO da Garland Logistics, “este centro logístico vem reforçar a presença da Garland numa área logística estratégica do Grande Porto, no concelho de Gaia, onde a procura pelos nossos serviços tem sido contínua e onde já detemos cerca de 100.000 m2.
Apesar de ser a área de negócio mais recente do Grupo, criada em 1994, a Garland Logistics tem registado crescimentos anuais significativos. Só no ano passado, a empresa faturou 21,4 M€, mais 54% que no ano anterior; “um crescimento exponencial apoiado no aumento da área de armazenagem em 78%.”
“Na sequência deste crescimento no volume de negócios e na área logística do Grupo, que cobre todo o país continental, os nossos objetivos para este ano são consolidar a atividade atual e preparar sustentadamente um novo crescimento para 2024. Os resultados registados até ao presente mês dão-nos indicações de que esse objetivo primordial da empresa está bem encaminhado para ser atingido”, atesta Ricardo Sousa Costa.

Mobirise

06|08|2023

dnata transportou mais de 135 000 toneladas de produtos perecíveis

A dnata, fornecedor de serviços aéreos e de viagens a nível mundial, transportou mais de 135 000 toneladas de produtos perecíveis através das suas instalações de cadeia de frio no Dubai nos 12 meses anteriores a 31 de março de 2023.
Os produtos importados e transportados para o Dubai mais populares incluíram frutas e legumes,  
As instalações da cadeia de frio da dnata no seu centro Dubai World Central (DWC) oferecem um total de 22 áreas de armazenamento separadas, com uma gama de temperaturas desde -20°C de congelamento profundo até à refrigeração e 25°C de temperatura ambiente controlada.
A dnata desempenha ainda um papel fundamental no processo seguro de produtos farmacêuticos e vacinas no Dubai. As suas instalações incluem armazenamento refrigerado e Deep Freeze dedicado aos produtos de cuidados de saúde, entre outros. Mantém os indicadores-chave de desempenho estabelecidos pelo CEIV, com a capacidade de entregar as remessas no prazo de duas horas após a chegada do voo.
Segundo a empresa, as instalações da cadeia de frio do Dubai da dnata foram essenciais para o processamento seguro do transporte global de vacinas contra a Covid-19 e, nos 12 meses até 31 de março de 2023, movimentaram cerca de 8.000 toneladas de produtos farmacêuticos sensíveis à temperatura.
As instalações de carga da dnata no Dubai, nos aeroportos DWC e Dubai International (DXB), são certificadas pelo Centro de Excelência para Validadores Independentes em Logística Farmacêutica (CEIV Pharma) da IATA.

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